| Attached Files |
| Name |
Description |
MIMEType |
Size |
Downloads |
ACTD_Depoimento_JALF.pdf
|
Depoimento JALF |
application/pdf |
105.48KB |
71 |
JALF.mp4
|
Video |
video/mp4 |
100.76MB |
247 |
| Título |
Depoimento de José Avelino Pais Lima de Faria
|
| Entrevistado |
José Avelino Pais Lima de Faria
|
| Biografia Resumida |
Nasceu em Lisboa em 1925. Licenciado em Ciências Físico-Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1950). Ph. D Cristalografia pela Universidade de Cambridge, Inglaterra (1962). Colaborador do Agrupamento Científico de Geologia anexo à Faculdade de Ciências de Lisboa e investigador da Junta de Investigações do Ultramar (a partir de 1956). Responsável pela formação do Laboratório de Técnicas Físico-Químicas Aplicadas à Mineralogia e Petrologia e do Laboratório de Estudos Petrológicos e Paleontológicos do Ultramar. Director do Centro de Mineralogia e Cristalografia e do Departamento de Ciências da Terra. 1.º Prémio Gulbenkian de Ciência (1976), com Maria Ondina Figueiredo.
|
| Resumo |
O entrevistado fala das origens familiares, do percurso escolar até ao ensino superior e dos professores marcantes na sua formação. Em Paris, como bolseiro do Instituto Francês, refere o trabalho com Louis De Broglie e o ambiente científico que encontrou no Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) e que lhe proporcionou trabalhar em física teórica e electroquímica. Mais tarde, quando regressa a Lisboa, a convite do Professor Torre de Assunção, estuda os minerais metamíticos de materiais provenientes de Angola e de Moçambique, integrado no Agrupamento Científico de Estudos de Geologia da Faculdade de Ciências de Lisboa. Refere a criação na Junta de Investigações do Ultramar dos laboratórios de geologia e de mineralogia e respetiva implementação. Relata a sua ida para Cambridge, onde faz o doutoramento em Cristalografia e Mineralogia. Em Portugal contribuiu para a internacionalização da cristalografia. Descreve o tipo de trabalho que faziam nos laboratórios: modelos condensados das estruturas cristalinas dos minerais, trabalhos sobre transformações de fases. Refere o apoio que a Fundação Calouste Gulbenkian deu ao laboratório, libertando verbas para contratação de investigadores. Refere a colaboração da investigadora Maria Ondina Figueiredo que trabalhou com a aparelhagem de raios-x. Lima de Faria fala do seu interesse sobre os minerais metamíticos e em trabalhar sobre a derivação das estruturas cristalinas. Em 1962, com a colaboração de Maria Ondina Figueiredo, criou uma tabela de estruturas inorgânicas. Fala de vários tipos de tabelas e da classificação estrutural dos minerais, que, diz, virá a ser aceite no futuro. Fala do tempo que a cicia necessita para avançar e faz referência ao seu projecto de edição de 3 volumes sobre classificação estrutural dos minerais pela editora Kluwer. Refere o 1º Prémio de Gulbenkian de Ciência que lhe foi atribuído a si e à investigadora Maria Ondina Figueiredo em 1976. Fala da internacionalização da mineralogia e cristalografia. Critica o facto do IICT ter extinguido o Centro de Mineralogia e Cristalografia.
|
| Local |
Lisboa
|
| Data |
|
| Língua |
Português
|
| Palavras-chave / Keywords |
|
| Tipo de recurso |
moving image
|
| Suporte |
Mini-dv
|
| Entrevistador |
Cláudia Castelo
|
| Registo e Edição |
Rogério Abreu
|
| Copyright |
IICT
|
| Proveniência |
Projecto «Património científico: colecções e memórias»
|
| Instituição Detentora |
IICT
|
|
|
| Preview (click the image for a larger version)
|
|
|
|
